Fui diagnosticada com covid 19, no dia 1 de maio de 2021. Só agora, sete meses depois, consegui organizar as ideias e colocar em palavras a impactante vivência, que tive durante essa doença.
Antes de começar esse relato propriamente dito, preciso relatar, como pré-requisito, uma experiência anterior, ocorrida durante uma meditação dinâmica, há muitos anos atrás:
Tive um desdobramento onde
encontrei um Ser muito antigo, de longa barba e um manto marrom com
capuz, que se apresentou como sendo o meu Eu da antiga Lemúria. Disse-me que, na
época, era um ser poderoso, de muito conhecimento e fazia parte da liderança espiritual daquele povo. Infelizmente, cometeu muitos erros, sonegou informações importantes à sua família galáctica, e, juntamente com muitos outros, foi um dos responsáveis pela
tragédia, que se abateu sobre essa antiga civilização.
Disse-me que isso aconteceu,
cerca de 12 mil anos atrás e desde então, venho reencarnando e sofrendo as consequências desses
atos. Mas que agora, no entanto, esse carma já havia terminado, embora, eu ainda traga grandes sequelas dos traumas sofridos. Disse-me ainda que estava mais do que na hora de curar
essas feridas e celebrar a vitória, a vida e o fim do sofrimento. Eu deveria estar sempre grata e feliz, cultivando o Amor Maior e Incondicional.
Na época, essa experiência mexeu muito comigo e minha vida tomou outro rumo a partir dali.
Isso explica muito do que
aconteceu agora, no relato a seguir:
Após o diagnóstico de covid fui tratada em casa, até que, uma semana depois, a doença evoluiu para uma pneumonia, os medicamentos iniciais já não faziam efeito e me senti definhando literalmente e rapidamente. Fui levada à emergência do hospital, num tal estado de fraqueza, que pensei haver chegado o meu fim, aqui nesta terra.
Senti que estava morrendo, mas fiquei feliz em pensar que tinha chegado a minha hora de voltar para casa. Me entreguei completamente a essa sensação e pedi fervorosamente aos meus Guias e Protetores, que me levassem logo, pois acreditava já ter vivido o suficiente, não tendo mais nada de útil a fazer aqui.
Então, ainda na maca da emergência, logo após os primeiros socorros, eu “apaguei” completamente e me vi num outro espaço dimensional, envolvida numa longa conversa com um Ser de outra dimensão. Estávamos envoltos em uma grande névoa branca. O Ser que me falava era um rapaz jovem, de cabelos curtos e escuros, e vestia uma túnica branca. Disse-me que pertencíamos a mesma família galáctica, os lemurianos, um povo de 5ª dimensão, cujos membros estão espalhados por várias cidades intraterrenas no planeta Terra, desde a destruição da antiga Lemúria, mas que o grupo dele está na cidade intraterrena de Telos, que fica no monte Shasta, EUA.
A conversa foi telepática, mas não na forma de palavras e frases dentro da cabeça, como sempre pensei que seria a telepatia. A informação vinha em blocos, ou seja, eu simplesmente sabia o que estava sendo transmitido, mas sem necessidade de palavras para expressar o que se passava.
A dificuldade em relatar os detalhes ao retornar, penso que se deve a sinapse cerebral, que muda de uma dimensão para outra. As lembranças inicialmente ficavam confusas e eu levava tempo para conseguir traduzir para a nossa forma de pensar e de falar. Num primeiro momento, achei que nunca conseguiria escrever ou mesmo relatar exatamente o que se passou, mas agora, passado esse tempo, parece que as ideias foram clareando e já me sinto capaz de dar, ao menos uma ideia do que aconteceu, a quem estiver interessado e aberto para entender.
O primeiro contato aconteceu na manhã do dia em que fui internada e me pareceu bem longo, mas depois vi que foi breve, em relação ao nosso tempo, pois devo ter ficado na maca em torno de uma hora, até os atendentes me levarem para o quarto, quando acordei.
Mas a conversa não havia terminado ali. Mais tarde, à noite daquele mesmo dia, os contatos foram retomados e continuaram ainda por muitas noites seguidas.
O rapaz de cabelos escuros, que não sei, ou não lembro o nome, não apareceu mais. Naquela noite, quem veio foi uma mulher, também jovem, de cabelos escuros, túnica branca e naquele mesmo ambiente branco nebuloso. Disse chamar-se Maria e que também pertencia à família lemuriana. As conversas com ela, que também veio em várias noites seguintes, foram longas e cheias de informações.
Esses primeiros contatos foram as lembranças mais claras que tive ao retornar, mas as informações continuaram e sei que foram em número muito maior do que consigo recordar conscientemente. Só que a seguir, passaram a acontecer em grupo e as lembranças, ao retornar eram cada vez mais vagas.
Essas reuniões aconteciam sempre quando eu “apagava”, entre 20 horas e meia noite. Depois desse horário eu acordava com o trabalho de traduzir o emaranhado bloco de informações, que era enorme e me ocupava até a noite seguinte. Apesar de estar ainda muito fraca, passava o dia totalmente desperta, em meio a tantas e impactantes lembranças.
Esses encontros duraram todo o tempo em que estive no hospital e quase um mês depois que voltei para casa.
Das reuniões em grupo, tenho a lembrança de que se tratava de orientações sobre trabalhos voluntários de resgate ou encaminhamento, que nós, daquele grupo, poderíamos fazer durante a noite, enquanto fora do corpo.
Poucos meses depois, acordei pela manhã com a lembrança de ter sido requisitada a encaminhar o espírito de
uma pessoa, que estava desencarnando naquela noite. Acordei muito perturbada, pois a informação foi de que uma pessoa próxima havia
falecido. Fiquei angustiada, pensando nos meus filhos, irmãs ou amigos próximos
e comentei logo cedo com meu companheiro, Francisco. Mas em torno de 10hrs da
manhã, ele recebeu uma chamada, avisando que uma pessoa próxima a ele e não a mim, havia falecido naquela noite.
Passei aquele dia muito mal, com a energia pesada que devo ter absorvido naquela experiência. Por isso, pedi aos meus irmãos estelares que me poupassem dessas experiências mais pesadas, pelo menos até eu me sentir mais forte e preparada para isso. Fui atendida e, depois disso não lembro de ter tido mais nenhum tipo de vivência semelhante.
Continuando com as lembranças dos primeiros contatos, disseram-me que, as diversas famílias e linhagens estelares, que vivem atualmente no interior da Terra, estão mobilizadas nesse momento de transição planetária, para resgatar do poder das trevas, que dominam o planeta, o maior número possível de pessoas da superfície, que estão prontas para o despertar. Inclusive os que já estão despertando, estão sendo requisitados a ajudar nesse processo, pois o trabalho é gigantesco e toda a ajuda é pouca.
Voltando ao pedido que
fiz ao chegar no hospital, para que terminasse logo a minha longa jornada aqui na Terra, me foi dito que não valia à pena eu desistir agora.
Tenho vivido há milênios, através de vidas e mais vidas de muito sofrimento, torturas
e injustiças. Agora, que venci tantas batalhas, está muito perto do fim de toda
essa luta, não só para mim, como para muitos outros, neste planeta.
E que, apesar de eu pensar que não estou mais sendo útil, continuo, mesmo sem consciência ou lembrança total disso, ajudando em muitos resgates, tanto da nossa família galáctica, como de outras linhagens e, tanto a desencarnados durante a noite, como também aos entes queridos encarnados, que me cercam atualmente, e que estou cada vez com mais condições intuitivas de ajudá-los. Muito embora eu precisasse de muita paciência, pois a resistência de alguns, era maior do que eu pensava.
Logo após os primeiros contatos, ainda no hospital, aconteceu uma prova de fogo, que soube tratar-se da 7ª iniciação neste plano físico. Nunca tive medo da morte, mas tinha um medo muito maior, que era atávico, inconsciente e paralisante, guardado na minha memória celular. Era o medo do sofrimento físico, referente a tantas e horripilantes experiências médicas macabras e torturas físicas, especialmente com agulhas, sofridas demasiadamente em vidas passadas. Precisava enfrentar e desmistificar esse medo para me libertar e poder seguir em frente na minha evolução.
Então aconteceu que, no dia seguinte a esse contato, fui submetida a um exame cruel, sem anestesia, que considero brutal e invasivo demais, chamado de gasometria arterial. Para alguém como eu, que não tem veias aparentes, nem para um simples exame de sangue, imagine ser cavocada com uma agulha para encontrar uma artéria escondida no pulso!.. Não quero nem entrar em detalhes aqui, sobre o que significou isso para a minha hipersensibilidade!
Felizmente venci mais essa prova e decidi que não preciso mais passar por nada que eu não queira passar. Agora tenho certeza, que os horrores do passado, ficaram no passado para nunca mais voltar. São os estertores do apocalipse:
“Vejo um novo céu e uma nova terra, onde não haverá mais pranto nem ressentimento, nem dor, pois as coisas anteriores terão passado.” (Apocalipse de João. 21:1-5,24-27)
Meus irmãos galácticos, disseram-me ainda, que tenho muitos créditos na minha caminhada evolutiva, por isso, tenho sido tão protegida, abençoada e privilegiada nesta vida. Devo aproveitar o mais possível o tempo que me resta aqui, para ser feliz e viver a vida intensamente, espalhando energias de amor e alegria a todos os que me cercam.
Mas o que me deixou muito surpresa, pra não dizer espantada foi a questão da carne, cuja ingesta sempre rejeitei. No entanto, sem querer criar polêmica com os veganos, cuja teoria e prática já fui muito adepta, devo dizer que a recomendação deles foi de que, mesmo não gostando, naquele momento eu precisava de proteína animal o suficiente, não só para me ajudar na recuperação da doença, mas mesmo depois disso. Disseram-me que, no meu caso específico, preciso de tudo o que possa ajudar a me aterrar no plano físico, já que sou hipersensível, empática e com uma energia extremamente sutil, que absorve demais a grande densidade deste planeta. Por isso, preciso de uma nutrição mais densa, que ajude a me manter forte fisicamente, enquanto estiver aqui.*
Deixaram claro, no entanto, que essa questão está mudando aceleradamente, pois logo o planeta completará a transição para uma nova dimensão mais sutil e não será mais necessário o sacrifício dos irmãozinhos animais para a nossa nutrição. Mas esse é o momento mais denso que já vivemos, é a hora mais escura da noite, antes do amanhecer e precisamos de toda a força física possível, para nos mantemos saudáveis, respeitando o fato de que, cada ser humano é único em sua origem cósmica e experiências vividas por milênios. Nenhuma substância alimentar pode ser benéfica ou maléfica a todos indiscriminadamente.
Enfatizaram ainda a necessidade do povo da superfície conhecer um pouco sobre as cidades intraterrenas, onde vivem os povos de 5ª dimensão. Por isso, recomendaram, que eu, não só lesse como divulgasse, aos que tiverem interesse, os livros canalizados, que contam como vivem os lemurianos da cidade intraterrena de Telos, já mencionada.
Nunca antes tinha ouvido falar nestes livros, mas, para a minha surpresa, no dia seguinte a essa informação, minha irmã Isa, chegou ao hospital com o primeiro volume do livro, “Telos”, que ela, "casualmente", sem saber de nada, encontrou na casa de uma amiga, pegou emprestado e leu para mim, enquanto estive internada. Durante a leitura, chorei muito, de emoção e de saudades, pois senti estar revivendo algo perdido há milhares de milênios anteriores.
Claro que agora, já completei a leitura das duas trilogias desses livros apaixonantes. Recomendo! TELOS - Almenara editorial https://loja.
Outra confirmação inegável desses contatos foi que, alguns dias antes desses eventos, encontrei "por acaso" no youtube, um pequeno áudio livro, que me encantou demais como terapeuta. E eis que num dos contatos, para mais uma surpresa, eles me aconselharam a indicar também esse pequeno livro ao maior número possível de pessoas, que estivessem no caminho do despertar da Consciência Cósmica. O livro trata de uma jornada arquetípica da alma, que vale por muitas terapias, pois ajuda as pessoas a tirarem as máscaras impostas pela matrix e se perceberem como realmente são.
O livro é: “O cavaleiro preso na armadura” de Robert Fisher. É um livro, não só para ler/ouvir, mas para praticar sempre que possível. Colocando-se no lugar do cavaleiro, vivenciando cada desafio da caminhada e fazendo um paralelo com a própria vida.
Deixo aqui um link do youtube, desse áudio livro, para quem quiser experenciar essa aventura arquetípica tão libertadora: https://www.youtube.com/watch?v=sTn2XH1MobE
Por enquanto, é o que posso dizer de toda essa experiência maravilhosa, mas sei que teve e continua tendo muito mais informações a cada noite, que ainda não consigo ter consciência plena no dia seguinte, mas que estão presentes no meu dia a dia em forma de intuição. Espero ficar cada vez mais desperta e com a consciência ampliada, para poder lembrar de muito mais detalhes.
O que me resultou de positivo em tudo isso, foi que me sinto mais forte, leve e liberada dos tormentos passados. Agora sei que nunca devo duvidar de que as minhas decisões em qualquer área são soberanas na minha vida. Não preciso fazer ou passar por nada que eu não queira. Não existe mais carma nesse planeta para quem está despertando e vivendo na lei do dharma.
O que persiste ainda são as crenças limitantes e as sequelas dos sofrimentos passados, mas que devem ser superados e liberados com a maior urgência.
Agora tenho mais certeza do que nunca, de que
somos muito amados, protegidos e orientados pelas nossas famílias galácticas ou linhagens estelares,
sejam elas quais forem.
A verdade é que nunca estamos
sozinhos, nossos irmãos maiores estão sempre conosco, nos apoiando incondicionalmente em nossa caminhada de volta para casa.
* (Sobre o assunto alimentação, devo dizer ainda, que as informações recebidas foram bem mais amplas e impactantes do que descritas aqui, mas é um assunto muito polêmico, que não devo abordar agora. Só posso dizer: Cuidado com pesquisas e profissionais no youtube ou TV, pagos pelo "sistema", para nos dizerem o que devemos ou não devemos comer. Para ter saúde, basta ter moderação em tudo, ouvir o corpo, cuidar da alma e ser feliz!...) .
Anny Luz
anlufc@gmail.com
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