Por isso, o amor ainda serve como desculpa para matar, para tirar a liberdade do outro, para justificar ciúmes, obsessões, paixões desenfreadas e apegos excessivos.
Mas deixando de lado esses casos extremos, vamos analisar apenas o amor das pessoas comuns como nós, que não matamos, não fazemos guerra, só queremos ser felizes, amar e ser amados.
Parece tão simples, mas mesmo assim, nos deparamos a cada dia com situações bem complicadas e que suscitam muitas dúvidas:
Será que ele/a me ama de verdade? Será que eu o amo? Será que estou amando efetivamente o meu filho, pai, irmão ou familiar, que tem um gênio insuportável? Será que já desenvolvi o amor espiritual e incondicional, mencionado nas escrituras?
A Bíblia diz: Ama o teu próximo como a ti mesmo. Nessa frase já está implícito que o amor por nós mesmos deve vir em primeiro lugar.
Conheço uma moça, que tem uma grande paixão por um companheiro, que, muitas vezes a rejeita e não a valoriza, mas ela sempre o aceita de volta, depois das brigas, pois diz amá-lo demais e não poder viver sem ele.
Será que ela sabe mesmo o que é o amor? Para amar o outro ela precisaria em primeiro lugar amar a si mesma. Se amasse a si mesma, jamais poderia querer conviver com alguém que não a respeita e que a faz sofrer, seja física, mental ou emocionalmente.
Os livros sagrados de todas as religiões nos dizem, de um jeito ou de outro, que somos seres divinos. Penso não existirem mais dúvidas de que temos um Eu Superior, Eu Divino ou Supraconsciente. Amar a si mesmo é honrar esse Ser Maior que existe em nós.
Não confundir com o ego, que nos dá uma falsa ideia de autoestima, justificando todos os nossos excessos e desejos consumistas e egoístas.
O meu livro, “Florais de Bach no Resgate da Autoestima” é baseado nessa definição fundamental:
AUTOESTIMA: ”Capacidade de quem sabe reconhecer e respeitar a sua origem divina e a de seus semelhantes, tratando a si próprio e aos outros como templos sagrados, não permitindo nenhum abuso, situação alguma ou relacionamentos que não honrem a divindade que existe em cada um de nós”.
O meu livro, “Florais de Bach no Resgate da Autoestima” é baseado nessa definição fundamental:
AUTOESTIMA: ”Capacidade de quem sabe reconhecer e respeitar a sua origem divina e a de seus semelhantes, tratando a si próprio e aos outros como templos sagrados, não permitindo nenhum abuso, situação alguma ou relacionamentos que não honrem a divindade que existe em cada um de nós”.
Mas como entender a citação bíblica: Dá a outra face, ama os teus inimigos!? O que isso significa?...
O Amor, em nossa cultura é confundido unicamente com EMOÇÃO. Pensamos que amamos alguém, somente quando sentimos grandes emoções de euforia, alegria, carinho, compaixão, romantismo ou paixão. Mas essas emoções positivas, por mais desejáveis que sejam, são apenas complementos do verdadeiro amor.
Quando o amor é baseado apenas nas emoções corremos grandes riscos. Emoções são facas de dois gumes, pois muitas vezes são incontroláveis e passam rapidamente de positivas a negativas, de acordo com as circunstâncias.
Muitos relacionamentos que começam com intensas emoções de romantismo, paixão, carinho e companheirismo, logo se transformam em dependência, apego, controle, ciúme, medo de perder, podendo chegar até a intolerância e a violência.
No entanto, outros relacionamentos, que nos parecem mais “frios”, pela nossa ótica de 3ª dimensão, são espiritualmente corretos, pois amor não depende só de emoção, mas principalmente de ATITUDE.
Ninguém manda na emoção, por isso nos parece tão difícil amar pessoas estranhas ou intolerantes e não entendemos o que significa dar a outra face, quando nos agridem...
Ninguém manda na emoção, por isso nos parece tão difícil amar pessoas estranhas ou intolerantes e não entendemos o que significa dar a outra face, quando nos agridem...
Nessa passagem, Jesus não se referiu a face física e sim a outra face da ATITUDE.
Se alguém grita conosco, podemos abaixar o nosso tom, sem que isso signifique baixar a cabeça. Se alguém nos ofende, não precisamos revidar na mesma moeda. Se alguém nos trata mal e é grosseiro, podemos tratá-lo com educação e respeito.
Se alguém grita conosco, podemos abaixar o nosso tom, sem que isso signifique baixar a cabeça. Se alguém nos ofende, não precisamos revidar na mesma moeda. Se alguém nos trata mal e é grosseiro, podemos tratá-lo com educação e respeito.
Isso não é humilhação nem submissão, mas sim, a outra face que podemos oferecer ao mundo.
Mas como vou amar alguém a quem detesto, porque me ofende, me humilha ou é desonesto, corrupto, falso e invejoso?
Aí vem novamente a emoção! Detestar é uma emoção negativa que nos coloca no mesmo nível da pessoa que nos desagrada e nos liga emocionalmente a ela.
Quem detesta fica vulnerável, não está em condições de se preservar dos ataques e muito menos de ter uma atitude civilizada em relação aos desafetos.
Ao desenvolvermos uma boa autoestima conseguimos a serenidade necessária para lidarmos com situações difíceis sem nos deixarmos dominar pelas emoções, que nos tiram do Eixo.
Se for possível afastar-se, evitar a convivência com pessoas agressivas, negativas ou que nos depreciam, e pudermos viver num ambiente mais harmônico, ótimo!
Desde que possamos perdoá-las intimamente e entregá-las ao Infinito Amor e Sabedoria de Deus!
Desde que possamos perdoá-las intimamente e entregá-las ao Infinito Amor e Sabedoria de Deus!
Se não for possível afastar-se, é porque precisamos aprender algo com essas pessoas que tanto nos incomodam.
Geralmente o exercício que elas nos proporcionam é a prática de atitudes bondosas, muita paciência, aceitação e compreensão, sem nos deixar afetar emocionalmente.
Geralmente o exercício que elas nos proporcionam é a prática de atitudes bondosas, muita paciência, aceitação e compreensão, sem nos deixar afetar emocionalmente.
E, acima de tudo: Aprender a não julgar. Somos todos filhos do mesmo Pai à caminho da evolução.
Portanto, podemos sim, desenvolver o verdadeiro amor espiritual por qualquer pessoa, por pior que ela seja, pois esse amor não depende da nossa emoção e sim da nossa ATITUDE, a qual podemos e devemos controlar e desenvolver.
Não é importante, chegar primeiro, ter razão ou ser o melhor. O importante é darmos as mãos e chegarmos juntos.
Esse tipo de atitude pode mudar, não só a nossa vida, mas o mundo, se cada um fizer a sua parte.
Essa é a energia de 5ª dimensão, que está chegando ao planeta. Isso é amar ao próximo como a nós mesmos.
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Tia, adorei esse texto sobre amor verdadeiro...me esclareceu algumas coisas....obrigada...bjocas
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