Sobre o blog

Por motivos pessoais, esse blog ficou desativado por um longo tempo. Agora senti a necessidade de voltar, para compartilhar uma experiência, que pode ser útil e esclarecedora aos que estiverem despertando para uma Consciência Superior. Anny Luz

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

-CROP CIRCLES EM Sta. CATARINA

Agora Eles estão mais perto de nós... 
 
Crop Circles ou Agroglifos, como são conhecidos os círculos das plantações, que há décadas são encontrados em  

 
plantações do mundo todo, especialmente na  Inglaterra, perto de Stonehenge, há algum tempo começaram a aparecer aqui no Brasil, na cidade de Ipuaçu, à oeste de Sta. Catarina.
O último, apareceu no sábado, dia 13, e é de grandes proporções.
Embora muitos estudiosos já estejam  no local, fazendo medições e batendo fotos, infelizmente ainda não foi providenciada uma foto aérea do fenômeno.
 
Vejam o vídeo nesse blog:
http://ovnihoje.com/2012/10/14/agroglifos-crop-circles-voltam-a-aparecer-em-plantacoes-do-oeste-do-estado-de-santa-catarina-brasil/
 
À seguir, o comentário de um seguidor do blog acima:
"Mesmo não tendo fotos aéreas, essas imagens nos passam a certeza de que não foi feito por nós. Os círculos ingleses (nome de batismo) são a prova de que Eles existem. Não existem técnicas que possam dobrar a relva sem quebrar os caules, e observem o sentido “horário” homogeneo da vegetação dobrada. Pelo descrito na matéria este desenho deve ter enormes proporções!
Nossos irmãos mais velhos estão impossíveis ultimamente; estão aparecendo sem dó nem piedade, à revelia de nossos governantes, que promovem a desinformação!"

Mas surpreendentemente, saiu esta reportagem na Zero Hora:

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/10/novos-circulos-voltam-a-aparecer-em-plantacoes-de-trigo-no-oeste-de-sc-3917413.html

 


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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

-AUTOCONHECIMENTO

Hoje temos um texto muito especial para ilustrar o nosso assunto, “autoconhecimento”. O texto é: Meu Habitante.
O colunista do Jornal da Paraíba, Bráulio Tavares, gentilmente nos permitiu a publicação do seu artigo aqui no blog.
 
Bráulio Tavares é escritor, compositor, estudou cinema e é pesquisador de literatura fantástica. Escreve uma coluna diária no Jornal da Paraíba e tem o blog, www.mundofantasmo.blogspot.com

Nessa excelente matéria, ele aborda com muita arte e sensibilidade, um tema que é comum a todos nós, mas que, raramente alguém consegue expressar com tanta maestria.
 



A grande maioria inclusive, nunca parou sequer para pensar no assunto, nunca teve nenhum interesse em olhar para dentro de si mesmo. Vivemos em uma cultura que busca tudo fora, perseguindo um ideal que nunca alcança, justamente por esse motivo.
Tudo está dentro de nós, tanto o mais negro sofrimento quanto o poder de viver com alegria, abundância, saúde e amor.
No dia em que começarmos a nos observar com mais atenção, começaremos também a encontrar as respostas e soluções que tanto buscamos fora. 
 
O primeiro passo para o autoconhecimento é tomar consciência desse outro ser, que habita em cada um de nós. Ao mesmo tempo que é parte integrante de nós, esse ser também é independente e tem vontade própria, o que pode nos causar muitos embaraços ao longo da vida.
Esse tema é tão antigo quanto o próprio homem. Apesar das terapias atuais estarem sempre desenvolvendo novas teorias à respeito, sociedades milenares, como a antiga Filosofia Huna*, no Havaí, através de seus sábios sacerdotes Kahunas, já tinham conhecimentos avançados sobre assunto e aplicavam esses conhecimentos para ajudar na saúde e felicidade do seu povo.

Vamos ao texto de Bráulio Tavares:
MEU HABITANTE

Publicado em 05/09/2012 no Jornal da Paraíba-
Não sei de onde ele veio nem há quanto tempo me habita. Está incrustado em mim de tal maneira que nada me custaria supor que eu e ele somos um só. Sei que não somos porque minhas vontades não coincidem com as dele, nem meus impulsos, nem nada na minha vida. Vivemos num permanente desacordo e desencontro, e ainda assim já não imagino como poderia ser minha existência sem essa presença invisível que desassossega meus propósitos e enche meus dias de sustos, de revelações.
Há momentos em que mantenho o controle das pernas que me conduzem pela calçada, mas é ele quem obriga meus olhos a seguirem uma silhueta feminina que vem e passa. Há dias chuvosos em que nada me apetece mais do que ficar encolhido sob os cobertores, na penumbra do quarto, mas ele me obriga ao banho, ao metrô, à Biblioteca, à descoberta de livros que nesse dia se tornam um recomeço para minha vida. Quando penso em distrair minha madrugada saltando de saite em saite na web, passeando a mente sem pensar, ele me faz cortar de brusco a conexão, abrir um arquivo de texto e produzir algo que me inquieta, me faz derramar lágrimas de que eu não me sabia possuidor, e deixar cravado ali um episódio obscuro, relatando coisas que não aconteceram na vida de pessoas que nunca existiram, mas que passam a me servir de espelho ou mapa.
Ele me contraria e me inquieta quando tudo que desejo é sossego e paz, e por outro lado é ele quem me faz desligar a algaravia multicor da TV e me recolher ao quarto, à escuridão, ao teto onde se entrecruzam reflexos dos faróis lá da rua, numa música-de-câmara silenciosa. Não sei por que me habita. Para obter o que certamente procura poderia estar instalado em qualquer outra pessoa; quem sabe o improvável mérito que enxergou em mim e que o fez preferir meu cérebro e meus olhos aos das pessoas de minha família, aos dos meus vizinhos do lado.
Percebi sua presença desde muito cedo, ainda garoto, e é a ele que atribuo grande parte das minhas contradições de jovem, que hoje na velhice já me parecem tão inevitáveis quanto possuir um lado direito e um esquerdo. Nunca falei dele a ninguém. É ele quem lê os livros e vê os filmes, ele quem escreve e compõe, ele quem faz amor quando desperto e quem sonha quando adormecido; já eu, penso somente em trabalhar, pagar as contas, atender os telefonemas, cumprir os compromissos, obedecer às ordens mudas das tarefas cotidianas.
Durante muito tempo eu o desprezei e repeli como se fosse um intruso, um aproveitador; mas chegamos a bons termos, hoje nos alternamos no controle desta carcaça que envelhece, e não sabemos ainda qual de nós dois será o primeiro a abandoná-la.


O mais interessante nessa matéria, do ponto de vista terapêutico é a solução encontrada no final do texto, em que ele toma a sábia decisão de entrar em acordo com o seu outro eu.
Essa é a única maneira de assumirmos o controle do ego e encontrarmos a paz.
Enquanto não fizermos isso, viveremos divididos em permanentes conflitos internos, cheios de dúvidas, culpas e frustrações de toda a ordem.

*(Para ler mais sobre esse assunto, procurar FILOSOFIA HUNA, no índice acima).


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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

POR QUE MUDAR?

Muitas pessoas dizem não querer mudar, pois pensam que isso significa deixarem de ser elas mesmas.

No entanto, a necessidade da mudança interior é primordial, para o nosso crescimento emocional, evolução mental e espiritual. A fonte de todo o nosso sofrimento está mente, na forma de pensar, que é regida pelo ego.
Somente quando mudarmos a tendência de focar os pensamentos no medo, na negatividade e na dor, a verdadeira Essência de cada um pode brilhar em todo o seu esplendor.

MUDE OS PENSAMENTOS E MUDARÁS O MUNDO!



No dia em que as moscas não ocuparem mais os nossos pensamentos, poderemos viver no paraíso.

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

-OS ESSÊNIOS

"Não pagarei homem algum com o mal. Persegui-lo-ei com a bondade, pois que o julgamento de todos os vivos cabe a Deus, e é ele quem irá entregar ao homem o seu prêmio".                             "Hino ao preceito da comunidade" encontrado nos Manuscritos do Mar Morto sobre a filosofia dos Essênios.
 
Quem seria esse povo misterioso, que praticava o cristianismo séculos antes do nascimento do Cristo e cuja sabedoria e conhecimento, ficaram escondidos por milênios até chegar aos nossos dias, através da sua descoberta numa caverna do Mar Morto?

Ainda hoje vejo alguns sites, considerados sérios, reduzindo os Essênios a uma "seita de judeus fanáticos, ascéticos e celibatários, que viviam isolados no deserto".

Mas os manuscritos do Mar Morto encontrados em 1947 nas cavernas de Qumram nos mostram um povo sábio e pacífico de famílias judias, que se afastou da corrupção dominante nas grandes cidades e passou a viver às margens do Mar Morto, cujas colônias estendiam-se até o vale do Rio Nilo.
Entre esses manuscritos, existem alguns textos, que ficaram com as autoridades ou com a Igreja e nunca foram divulgados. Mesmo assim, através dos muitos que foram liberados, podemos ter uma ideia das preciosas informações que contém.
O nome Essênios deriva da palavra egípcia Kashai, que significa "secreto". Na língua grega, o termo utilizado é "therepeutes", originário da palavra Síria "asaya", que significa médico.
 Os materialistas da época os consideravam excêntricos por adotarem uma simplicidade franciscana em sua maneira de viver. Viviam dedicados ao estudo da espiritualidade, vestiam-se com túnicas brancas e eram vegetarianos.
Caverna de Qumram
Vivendo em comunidades distantes, os Essênios procuravam encontrar na solidão do deserto o lugar ideal para desenvolverem a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra.
Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar no reino da Terra a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens.
Sua maneira de servir a Deus era auxiliando o próximo, através dos seus famosos conhecimentos no uso das ervas, além do exercício da medicina ocultista. Era um povo aberto aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento aos doentes e a instrução dos jovens eram a face externa de seus objetivos.
Eram livres, trabalhavam em comunidade, vivendo do que produziam. Consideravam a escravidão um ultraje à missão do homem dada por Deus.
Todos os membros da comunidade trabalhavam entre si nas tarefas comuns, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou violência. Não se encontrava entre eles açougueiros ou fabricantes de armas, mas sim grande quantidade de mestres, escribas, instrutores, que através do ensino passavam aos leigos de forma sutil a sabedoria antiga dos grandes Mestres e Profetas.

Mantinham Escolas Iniciáticas, cujos discípulos, conforme evoluíam e adquiriam conhecimentos, passavam a graus mais avançados.


Os hábitos de vida e a moral eram irrepreensíveis e exemplares, eram pacíficos e de boa fé, dedicando-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, longe do materialismo avassalador dos grandes aglomerados.
O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões e assuntos sobre religião.
A voz, para um essênio, possuía grande poder e não devia ser desperdiçada. Através dela, com diferentes entonações, eram capazes de curar um doente. Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, físico e higiene pessoal.

A capacidade de predizer o futuro e a leitura do destino através da linguagem dos astros tornaram os Essênios figuras magnéticas, conhecidas por sua grande sabedoria. Eram excelentes médicos também. Nos escritos dos Rosacruzes, são considerados como uma ramificação da Grande Fraternidade Branca, fundada no Egito no tempo do faraó Akenaton.
O conhecimento mais profundo dos Essênios era velado à maioria das pessoas. Em cada parte do mundo onde se estabeleceram, eles receberam nomes diferentes, às vezes por necessidade de se proteger contra as perseguições ou para manter afastados os difamadores.

Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes. Fizeram obras maravilhosas, que se refletem até os nossos dias.
 
Apesar de não existirem provas concretas, segundo alguns estudiosos, existem evidências de que foi entre eles que Jesus viveu no período que corresponde dos seus 13 aos 30 anos. Existiam entre eles três grupos religiosos principais e acreditava-se que Jesus foi membro do grupo do norte da Palestina, que se concentrava ao redor do Monte Carmelo, bem como tinha sido seu primo João Baptista. Um dos seus redutos era Nazaré e por isso eram conhecidos também por “os Nazarenos”, tal como Jesus.
Esse povo exemplar viveu de forma a demonstrar, tanto na teoria quanto na prática, as Leis Superiores do Universo e da Vida, que, naquela época, assim como nos tempos de hoje, eram tristemente ignoradas pela maioria.
Apesar de constar que eram originários do Egito, durante a dominação do Império Selêucida em 170 A.C., vale perguntar:
Que raça superior era essa, que conseguiu viver por tanto tempo sustentando uma vibração de 4ª dimensão, no meio de bárbaros e sanguinários?
No ano 70 D. C. eles desapareceram sem deixar vestígios, à não ser pelos manuscritos, que foram escondidos em vasos de cerâmica na caverna de Qumram e só foram descobertos recentemente.
Alguns dizem que eles eram seres interestelares, que vieram preparar a vinda do Messias. Quem somos nós para duvidar? Talvez, sem esse suporte energético, Jesus tivesse mais dificuldade de reencarnar num planeta primitivo de 3ª dimensão, onde prevalecia como ainda hoje, a energia do olho por olho dente por dente.

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

SAIBA O QUE É A NEUROPLASTICIDADE

VOCÊ SABIA QUE O CÉREBRO MELHORA COM A IDADE?

Na Antiguidade e em muitas culturas milenares, os anciões sempre foram respeitados, eram considerados sábios e tinham uma participação ativa nas decisões da vida na comunidade.
Infelizmente esse costume salutar foi sendo modificado na sociedade capitalista, onde a produtividade exacerbada tornou-se mais importante que a sabedoria. Com isso, os idosos foram perdendo espaço e sendo substituídos pelos jovens, considerados mais capazes e produtivos.
A sensação de vazio, inutilidade e menos valia entre as pessoas de idade, foi gerando o desânimo e à inatividade, instalando-se assim, uma verdadeira morte em vida. Isso contribuiu significativamente para o surgimento de doenças físicas, mentais e emocionais, hoje tidas como “doenças da idade”.

Felizmente os avanços da ciência estão nos provando mais uma vez, que os povos antigos tinham muito a nos ensinar.

De acordo com o artigo do Dr. Elkhonon Goldberg, Neurologista da Universidade de New York, Diretor do Instituto de Neuropsicología e Funcionamento Cognitivo, podemos perceber que, ao contrário do que se pensava, O CÉREBRO MELHORA COM A IDADE.

As últimas investigações científicas demonstram que, com o tempo e a atividade mental, o cérebro vai se modificando e nos conduz ao que conhecemos como SABEDORIA.

Durante muitos anos acreditou-se que, a partir de certa idade, o número de neurônios não se renovava mais. As últimas investigações da neurociência, no entanto,  demonstram que o cérebro pode se regenerar mediante seu uso e potenciação. A chave para alcançar esse sucesso chama-se: NEUROPLASTICIDADE, que significa moldar a mente e o cérebro, através da atividade.

Em março de 2000, investigadores da Universidade de Londres descobriram que os taxistas dessa cidade tinham uma parte do cérebro, o Hipocampo-região importante para a memória espacial-, particularmente desenvolvida, muito mais que o resto das pessoas.

Os taxistas desenvolviam mais essa zona porque a exercitavam mais, memorizando a cada dia ruas e caminhos diferentes. E essa capacidade, não diminuía, mas aumentava com o passar dos anos.

Em 2002, cientistas alemães descobriram a mesma coisa na Circunvolução de Heschl dos músicos, área do córtex cerebral importante para processar a música. Em 2004 os mesmos resultados teve o Instituto de Neurologia de Londres, na circunvolução angular esquerda, estrutura cerebral importante para a linguagem, no cérebro das pessoas bilíngue.

Destas experiências se puderam obter os seguintes resultados:

Nós, seres humanos podemos criar novos neurônios ao longo de toda a vida e a criação de novos neurônios pode aumentar, mediante o esforço mental.

O exercício físico protege nossa saúde cardiovascular e outras funções corporais. O exercício cognitivo, ao desenvolver habilidades, protege a saúde cerebral contra a demência e senilidade.

O moderno estudo da neuroplasticidade demonstra que os cérebros das pessoas mais velhas não degeneram, mas têm uma evolução particular, de acordo com a atividade realizada, o que torna essas pessoas “sábias” quando chega a velhice.
O CÉREBRO MUDA DE FORMA, SEGUNDO AS ÁREAS QUE MAIS UTILIZAMOS.

À medida que envelhecemos, tem acontecido uma deterioração maior no hemisfério direito que no esquerdo. Isto ocorre porque usamos mais o hemisfério esquerdo, que é o encarregado de colocar em marcha tarefas já aprendidas e consolidadas.
Para aprender algo novo, necessitamos mais do hemisfério direito, mas quando alcançamos certo nível de perícia, essas atividades passam a ser controladas  pelo hemisfério esquerdo. Ao longo da vida, acumulamos um repertório de destrezas cognitivas. É o que popularmente chamamos “EXPERIÊNCIA”.

Quando envelhecemos, nossa atividade mental está mais dominada por essas “rotinas cognitivas”, ou “piloto automático”. Isto não é ruim, uma vez que permite resolver conhecidos problemas complexos mediante o “reconhecimento instantâneo” de padrões, sem muito esforço.
Porém, a estimulação cognitiva, que obriga a resolução de novos problemas, com a utilização do hemisfério direito, é um ingrediente no estilo de vida, que ajuda a evitar a deterioração do cérebro.
A corrente científica dominante respalda a afirmação de que a vida mental intensa desempenha um papel essencial no bem-estar cognitivo, nas etapas avançadas da vida.
 
Portanto é hora de incluir o  FITNESS MENTAL e muitas outras atividades prazerosas no nosso dia a dia.
Idade não é mais desculpa para não fazermos o que gostamos. 
Pinte, cante, dance, toque um instrumento musical, fale um novo idioma!...Se não souber nada disso, melhor ainda, APRENDA! Se souber, ENSINE!

Essa é mais uma razão para acreditarmos no nosso potencial e irmos atrás dos nossos sonhos, seja em que idade for!
Nunca é tarde para ser feliz e SEMPRE É TEMPO DE MELHORAR E PROGREDIR EM TODOS OS SENTIDOS.

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

AMOR VERDADEIRO- Confusões Nossas de Cada Dia

Poderíamos pensar que, qualquer tipo de amor ainda seria melhor do que nenhum, mas isso não é bem verdade. A palavra amor está tão desgastada atualmente, que já nem se sabe mais qual é o seu real significado.

Por isso, o amor ainda serve como desculpa para matar, para tirar a liberdade do outro, para justificar ciúmes, obsessões, paixões desenfreadas e apegos excessivos.

Mas deixando de lado esses casos extremos, vamos analisar apenas o amor das pessoas comuns como nós, que não matamos, não fazemos guerra, só queremos ser felizes, amar e ser amados.

Parece tão simples, mas mesmo assim, nos deparamos a cada dia com situações bem complicadas e que suscitam muitas dúvidas:
Será que ele/a me ama de verdade? Será que eu o amo? Será que estou amando efetivamente o meu filho, pai, irmão ou familiar, que tem um gênio insuportável? Será que já desenvolvi o amor espiritual e incondicional, mencionado nas escrituras?

A Bíblia diz: Ama o teu próximo como a ti mesmo. Nessa frase já está implícito que o amor por nós mesmos deve vir em primeiro lugar.

Conheço uma moça, que tem uma grande paixão por um companheiro, que, muitas vezes a rejeita e não a valoriza, mas ela sempre o aceita de volta, depois das brigas, pois diz amá-lo demais e não poder viver sem ele.

Será que ela sabe mesmo o que é o amor? Para amar o outro ela precisaria em primeiro lugar amar a si mesma. Se amasse a si mesma, jamais poderia querer conviver com alguém que não a respeita e que a faz sofrer, seja física, mental ou emocionalmente.

Os livros sagrados de todas as religiões nos dizem, de um jeito ou de outro, que somos seres divinos. Penso não existirem mais dúvidas de que temos um Eu Superior, Eu Divino ou Supraconsciente. Amar a si mesmo é honrar esse Ser Maior que existe em nós.

Não confundir com o ego, que nos dá uma falsa ideia de autoestima, justificando todos os nossos excessos e desejos consumistas e egoístas.  
O meu livro, “Florais de Bach no Resgate da Autoestima” é baseado nessa definição fundamental:

AUTOESTIMA: ”Capacidade de quem sabe reconhecer e respeitar a sua origem divina e a de seus semelhantes, tratando a si próprio e aos outros como templos sagrados, não permitindo nenhum abuso, situação alguma ou relacionamentos que não honrem a divindade que existe em cada um de nós”.

Mas como entender a citação bíblica: Dá a outra face, ama os teus inimigos!? O que isso significa?... 

O Amor, em nossa cultura é  confundido unicamente com EMOÇÃO. Pensamos que amamos alguém, somente quando sentimos grandes emoções de euforia, alegria, carinho, compaixão, romantismo ou paixão. Mas essas emoções positivas, por mais desejáveis que sejam,  são apenas complementos do verdadeiro amor.
Quando o amor é baseado apenas nas emoções corremos grandes riscos. Emoções são facas de dois gumes, pois muitas vezes são incontroláveis e passam rapidamente de positivas a negativas, de acordo com as circunstâncias.
Muitos relacionamentos que começam com intensas emoções de romantismo, paixão, carinho e companheirismo, logo se transformam em dependência, apego, controle, ciúme, medo de perder, podendo chegar até a intolerância e a violência.
No entanto, outros relacionamentos, que nos parecem mais “frios”, pela nossa ótica de 3ª dimensão, são espiritualmente corretos, pois amor não depende só de emoção, mas principalmente de ATITUDE.

Ninguém manda na emoção, por isso nos parece tão difícil amar pessoas estranhas ou intolerantes e não entendemos o que significa dar a outra face, quando nos agridem...
Nessa passagem, Jesus não se referiu a face física e sim a outra face da ATITUDE. 
Se alguém grita conosco, podemos abaixar o nosso tom, sem que isso signifique baixar a cabeça. Se alguém nos ofende, não precisamos revidar na mesma moeda. Se alguém nos trata mal e é grosseiro, podemos tratá-lo com educação e respeito.
Isso não é humilhação nem submissão, mas sim, a outra face que podemos oferecer ao mundo.  

Mas como vou amar alguém a quem detesto, porque me ofende, me humilha ou é desonesto, corrupto, falso e invejoso?
Aí vem novamente a emoção! Detestar é uma emoção negativa que nos coloca no mesmo nível da pessoa que nos desagrada e nos liga emocionalmente a ela.
Quem detesta fica vulnerável, não está em condições de se preservar dos ataques e muito menos de ter uma atitude civilizada em relação aos desafetos. 
Ao desenvolvermos uma boa autoestima conseguimos a serenidade necessária para lidarmos com situações difíceis sem nos deixarmos dominar pelas emoções, que nos tiram do Eixo.
Se for possível afastar-se, evitar a convivência com pessoas agressivas, negativas ou que nos depreciam, e pudermos viver num ambiente mais harmônico, ótimo!
Desde que possamos perdoá-las intimamente e entregá-las ao Infinito Amor e Sabedoria de Deus!
Se não for possível afastar-se, é porque precisamos aprender algo com essas pessoas que tanto nos incomodam.
Geralmente o exercício que elas nos proporcionam é a prática de  atitudes bondosas, muita paciência, aceitação e compreensão, sem nos deixar afetar emocionalmente.  


E, acima de tudo: Aprender a não julgar. Somos todos filhos do mesmo Pai à caminho da evolução.
Portanto, podemos sim, desenvolver o verdadeiro amor espiritual por qualquer pessoa, por pior que ela seja, pois esse amor não depende da nossa emoção e sim da nossa ATITUDE, a qual podemos e devemos controlar e desenvolver. 

Não é importante, chegar primeiro, ter razão ou ser o melhor. O importante é darmos as mãos e chegarmos juntos.


Esse tipo de atitude pode mudar, não só a nossa vida, mas o mundo, se cada um fizer a sua parte.
Essa é a energia de 5ª dimensão, que está chegando ao  planeta. Isso é amar ao próximo como a nós mesmos.


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domingo, 10 de junho de 2012

-O SILÊNCIO

Esse texto é uma pérola, nesse mundo barulhento em que vivemos. Depois da opinião dos índios sobre o silêncio, segue o texto de Aldo Novak, O Silêncio dos Lobos.

Nós os índios, conhecemos o silêncio. Não temos medo dele.
Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras.
Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio
 e eles nos transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam.
Esta é a maneira correta de viver.

Observa os animais para ver como cuidam de seus filhotes.
Observa os anciões para ver como se comportam.
Observa o homem branco para ver o que querem.
Sempre observa, primeiro com o coração e a mente quietos,
e então aprenderás.
Quando tiveres observado o suficiente, então poderás atuar.


Com vocês, brancos, é o contrário. Vocês aprendem falando.
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola.
Em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões
nas quais todos interrompem a todos,
e todos falam cinco, dez, cem vezes.
E chamam isso de "resolver um problema".

Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos.
Precisam preencher o espaço com sons.
Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir.
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase.
Sempre interrompem.

Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive.
Se começas a falar, eu não vou te interromper.
Te escutarei.
Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo,
mas não vou interromper-te.
Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste,
mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei.
Terás dito o que preciso saber.
Não há mais nada a dizer.
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes.
Deveriam plantá-las e permiti-las crescer em silêncio.
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando,
e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas.
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.
Neither Wolf nor Dog. On Forgotten Roads with an Indian Elder" - Kent Nerburn.

O SILÊNCIO DOS LOBOS
Aldo Novak

Pense em alguém poderoso.
Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um lobo?
Lobos não gritam. Eles têm uma aura de força e poder. Observam em silêncio.
Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.
Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.
Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.
Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.


Olhe... Sorria... Silencie... Vá em frente...
Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. Não é verdade. Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.


Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenócrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar: "ME ARREPENDO DE COISAS QUE DISSE, MAS JAMAIS DE MEU SILÊNCIO".
Responda com o silêncio, quando for necessário. Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não ter que responder em alguns momentos.
Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas."

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